quinta-feira, 27 de maio de 2010

Um resumo do nosso amor!!!!

Para entender um pouco mais deste fenômeno musical voltamos para a década de 70 nas raízes da Dance Music está a Disco Music famoso som da Philadelphia. Como mesmo falei, fenômeno me refiro ao fato de ter surgido nos Estados Unidos, atravessou o oceano até a Inglaterra sem nenhum apoio de mídia, rádio e outros veículos de comunicação aonde explodiu para o mundo inteiro.

O termo House está relacionado à um antigo clube chamado "The Warehouse", localizado em Chicago aonde é classificado o berço da House Music. Neste Club havia uma pessoa chamada de Frankie Knuckleser, Frankie era mais do que um DJ, era um verdadeiro arquiteto de som, que inovou completamente a arte de mixagem, um Dj que mixava velhos clássicos da Disco com um estilo chamado Synthpop que é um estilo de música em que os teclados e sintetizadores são os instrumentos musicais dominantes, jogava tudo junto, de Kraftwerk à Donna Summer, passando por Telex, Depeche Mode, New Order, OMD, mais o detalhe era que ele não mixava, apenas, ele dava uma nova dimensão às músicas com arranjos diferentes e batidas mais aceleradas.

Com a evolução da tecnologia, a música não ficou muito fora disso, a revolução tecnológica chega ao mundo da música com instrumentos específicos, como a bateria TR-909 (a máquina fundamental do House) e o sintetizador D-50, outra obra-prima que pode ser ouvida em quase todas as primeiras gravações da House Music.

Na metade da década de 70, a Disco Music ainda era um conceito underground e neste cenário de pecado e salvação foram criados sons mais ou menos decadentes e devocionais, canto parecido como reza, um lamento, um tipo de Disco diferente do padrão com mistura de som Gospel de cântaros como Loleatta Holloway antigas divas da Disco que foram mais tarde se tornando divas da House. Foi neste exato momento, que podemos verificar as influências usadas pelos primeiros House hits.

Frankie Knuckles considerava a House como um produto basicamente reinventado da Disco Music, uma mistura de pista de dança com igreja jogada tudo dentro dos clubs, totalemente sem nenhuma propriedade religiosa.

Na verdade, a religião sempre esteve ligada às raízes do House. A maioria dos DJ's de Chicago admitem uma "dívida" para com os anos 70 e, particularmente, o original "Disco mixer" Walter Gibbons, um DJ que tornou populares as técnicas básicas de mixagens e foi pioneiro ao traçar o caminho do "Duplo Deck" para a produção de estúdio. Estranhamente, durante o apogeu da era Disco, o cara largou tudo e se converteu novamente ao Cristianismo, voltando à vida religiosa. Isso criou uma lacuna que foi preenchida por outros "DJ's Produtores" como Arthur Baker, François Kervokian e Farley "Jackmaster" Funk.

Na visão de todos, Walter era uma lenda da Disco Music, então foi que em 1984 praticamente na “hora do parto” da música House lançou um 12 polegadas chamado "Set it Off", que criou uma Sensação de prazer intenso no Paradise Garage que era um ponto de concentração gay em Nova York. Que em algumas semanas ganhou inúmeros remixes.

Rapidamente se tornou um hino underground, onde os Dj’s Farley "Jackmaster" e Frankie Knuckles detonavam nas pistas de dança. Logo em seguida surgiu um termo chamado “Jackin” e que se tornou popular entre os novos clubbers e que se classificava como dançar e absorver a música como um todo, tornando-se um só.

Como foi falado, Frankie pegava velhas gravações e as mixava com os discursos de Martin Luther King, e o barulho de trens em alta velocidade, obtendo uma sonoridade sem explicação aonde fez com que um de seus discípulos chamado Tyree Coope ficou impressionado. Então, ele revirou a discoteca de sua mãe e encontrou uma gravação de um sermão do reverendo local, ele pegou e fez a mesma coisa que Frankie criando assim uma moda em Chicago.

Nova York e Los Angeles eram as capitais musicas nos Estados Unidos e o sucesso da House music veio contra todas as previsões fazendo com que os artistas transformassem a pobreza de recursos em riqueza musical. Em 1986, House Music era fenômeno mundial, gravações eram prensadas uma atrás da outra, para dar conta da demanda que surgia e em alguns meses Chicago era foco de meios de comunicação por causa de sua música, rádios tocavam todas as noites num mix de Djs que faziam isso explodir mundialmente. Selos começaram a aparecer, a mais importante foi a Trax que acabou lançando alguns dos maiores clássicos da House, hits como "Move your Body” de Marshall Jefferson.

http://www.youtube.com/watch?v=w2t0C50b9ik

Especialistas dizem que foi o hino da House music, para outros foi a famosa Jack Had a Groove do Fingers Inc.

Mais a reputação de Marshall rivalizava com Adonis e sua faixa “No Way Back”


que foi o segundo maior sucesso do Trax, mais essa rivalidade foi figura importantíssimas para a cena, tendo sido fundamental para o seu desenvolvimento.

House Music começa a se ser explorado em outras cidades, grandes centros como Detroit e Nova York começaram a explorar essa musica, Londres também absorveu muito bem sendo sua segunda casa. Lá o produto vindo dos Estados Unidos caiu nas mãos de M/A/R/R/S aonde alcançou as paradas britânicas com o hit "Pump up the Volume"


que foi uma brilhante colagem chamada de a música que atingiu o topo em questão de dias. Bom não podemos deixar de falar que apartir daí, a House music era de todos, a cultura hispânica se aprofundou muito nessa cultura assim criando o casamento do House Latino.

Mas, como nem tudo é criatividade, Chicago começou a se acomodar nesta nova descoberta, fazendo isso ficar um tanto repetitiva e era facilmente identificar uma gravação proveniente de Chicago, a mesma batida, a mesma atmosfera. Então em 1987 começa uma nova tendência nesse universo, caracterizado como a segunda geração da House music que era um som muito mais profundo, bem sofisticado devido ao avanço da tecnologia na área de instrumentalização eletrônica, invocando uma imagem e atitude que lembrava uma indução ao uso de drogas. Isso foi comprovado com a música Acid tracks do grupo Phuture


e foi muito importante para a característica desta nova tendência aonde um novo mundo clubber tinha o LSD e o Ecstasy que eram novidades na época parte desta cultura.

O House não é mais 'drogado' que outras cenas". Frankie Knuckles

Chegamos a segunda geração, sobre o uso das drogas, nenhuma das autoridade da cultura House foi objeto de abuso de drogas mais uma determinada parte de influência da música Acid Tracks levou a um estágio mais avançado da sua concepção que isso tudo era um certo futurismo, uma psicodelia que induzia ao transe. Os Dj’s Londrinos já tinham um nome para essa “coisa” que era denominado Acid House.

O Acid House mixava elementos do já consagrado House, com batidas e baixos gerados pelo lendário sequenciador TB-303, da Roland. Nesta máquina, existia um certo conjunto de configurações que, quando acionado, gerava um som estranho, parecendo com ruídos provenientes daqueles sons de filmes de ficção. Uma espécie de chiado, se é que se pode chamar assim.

De início, era apenas um fenômeno urbano de Chicago que chegou a Inglaterra, mais é interessante notar que existiam dois formatos de Acid House: o americano, que abusava dos efeitos do sintetizador e o inglês que era um festival de samples desde descarga de privada até aviões decolando fazendo com bandas alternativas como Primal Scream e 808 State passarem a adotar este som mais sintetizado e incorporar a uma sonoridade mais Rock.

Essa explosão sonora se espalhou pelo mundo, em Londres as rádios piratas exploravam o verdadeiro potencial do House, a famosa ética “faça você mesmo” para atrair jovens Dj’s munidos de equipamentos muitas vezes precários e baratos para criarem verdadeiras pérolas desafiando a dinâmica das grandes gravadoras.

Nomes como Tim Simeno e Mark Moore são grandes nomes desta nova geração que estava surgindo tanto é que Tim Simenofoi nada mais nada menos do que um dos organizadores do Bomb the Bass.

Bomb the Bass foi o pioneiro no uso de fontes de músicas, como comerciais de tv, seriados, filmes de cinema e etc caracterizando assim o que chamamos de colagens. A música "Beat Dis" de Bomb the Bass


foi lançada logo depois do marco de "Pump up the Volume", assim lógicamente alcançando um enorme sucesso nas paradas britânicas.

Mark Moore usando o nome S-Express também tinha uma enorme repercução com a música "Theme from S-Express". Simplificando tudo isso, era basicamente Dj’s com enormes coleções de discos e um grande conhecimento em break beat, house, bits e outros sons e que juntavam tudo isso num caldeirão sonoro, aonde mexiam tudo e serviam nas rádios na maioria piratas e conquistavam o paladar, ou para os críticos o oufato da música.

Estamos em 1988, o famoso "Summer of Love" que foi a explosão de euforia sem licença do MDMA e LSD, quando música eletrônica e a prevalência da droga alimentou uma explosão na cultura juvenil atingindo em grande massa um partido livre a era do delírio.

Foi aonde o bonequinho “Smiley”. se tornou o símbolo oficial da cultura House em um verão intenso que definiu completamente o estilo Acid House, aonde os tablóides e revistas especializadas deram inicio a uma verdadeira histeria em relação ao termo e estilo musical criando assim, uma fobia que levou a um ponto máximo a estilização do nome como um verdadeiro palavrão!


"We Call It Acieeed" de D-Mob que alcançou os primeiros lugares nos Charts da Inglaterra começou a fazer parte da conversação dos jovens ingleses que fizeram por merecer, fazendo ela atingir o primeiro lugar nas rádios, aonde as próprias fizeram um debate nacional e assim fazendo a crítica acabar com a música e a condenação do Smiley.

Enquanto na Inglaterra se discutia isso, na América a criatividade estava a todo vapor, assim podendo render bons frutos. Um deles se chamava Todd Terry, Todd era um Jovem vindo do Brooklyn e acabou se tornando um filho do House tendo passagem de toda sua adolescência dentro de clubes absorvendo a cultura.Era a próxima década se aproximando e que prometia muitas coisas boas em suas jornadas pelos ritmos dançantes.

Os anos 90 chegaram, o House e sua fragmentação em diversos caminhos, levando todos a um lugar comum, a dança, a música. Surge o Eurodance com seus maiores expoentes Technotronic


, 2 Unlimited, Culture Beat, Snap entre outros. Já o House propriamente dito estava sendo carregada por artistas como Black Box, Inner City, Lee Marrow entre outros que eram presenças constantes nos top 10 da vida. Também vale lembrar que nessa época surgiu uma nova concepção artística: a descartabilidade.

Antigamente artistas apareciam do nada, colocavam um hit e depois voltavam pro nada, períodos que variavam entre 6 meses a 1 ano e só para comparar, nos tempos de hoje um artista de Techno costuma aparecer nas paradas , ficarem 2 semanas e depois desaparecer completamente. Para alguns isso é construtivo mostra que a música está em crescente evolução mais para outros não é tanto por que mostra que são apegados a um determinado artista e queem saber mais sobre ele.

Vindo também como uma herança dos anos 80, temos o trio Stock, Aitken e Waterman, produtores que dominaram a cena House à partir de 1988 e seguiram até 1995 incluindo obras como Kylie Minogue, Rick Astley e Jason Donavan e trabalhos com artistas já renomados como Donna Summer que foi diva do Disco e pegou uma caroninha na House music e também Bananarama (avós das Spice Girls) seus últimos trabalhos (com as cantoras Serena, Tatjana e Nicki French) bombaram as pistas de dança até 1996 depois sumiram das paradas.

Mais uma coisa ficou por esquecido de se falar, algo que caminhava nas sombras do House era o Techno, que não interessava muito as grandes gravadoras que alegavam não ter um apelo comercial forte e por não estar voltado a um publico mais dirigido que eram os clubbers.

O Techno foi um dos mais populares estilos de dança dos anos 90, juntamente com o Jungle/Drum'n Bass, suas raízes podem ser encontradas na própria House Music feita em Detroit, por volta de 1987, que era voltada para uma minoria. O som de Detroit, já naquela época, soava um tanto quanto estranho em matéria de House e era anúncio de uma nova tendência que surgiria futuramente.

Nomes como Kevin Saunderson , Juan Atkins e Derric May


tinham uma uma queda pelas batidas do Electro Funk de Afrika Bambaataa e de sintetizadores usados por Kraftwerk e isso foi o bastante para chegar a alcançar a audiência dos jovens da cidade. Os Estados Unidos tinham basicamente o Techno como um fenômeno totalmente underground que nos anos 90 começou a fragmentar variados gêneros como Hardcore, Ambient, Rave, , Breakbeat e Jungle.

Durante a metade dos anos 90, um novo tipo de artista Techno começou a surgir. Estes grupos vinham com álbuns completos, músicas e vocais diferentes da barulheira e da batida que caracterizavam o estilo, e estruturas Pop para suas canções. Neste ponto, artistas como The Prodigy, Aphex Twin, Fatboy Slim e Chemical Brothers


se tornaram superstars e ficaram marcados na memória de muitos jovens.

Já o o Jungle/Drum'n Bass tem diversas controvérsias neste estilos, uns falam que é um só outros afirmam que os dois são totalmente diferentes. Na verdade o Jungle nasceu primeiro como descendentes do Hardcore Techno, só que a coisa começou a ficar pesada e comercial, foi quando um grupo de Londrinos

aonde é caracterizado este estilo resolveram criar o termo Drum'n Bass no português Bateria e Baixo para poder diferenciar do Jungle.


Eles deram pequenos retoques no som para criar um diferencial básico tornado ele mais minimalista fazendo do Drum'n Bass o mais complexo dos sons eletrônicos, tomando emprestando os baixos de Dub, batidas rápidas e quebradas e fortes influencias do R’n B.Esta é uma forma de Techno bem dirigida a um publico específico sem ter grande apelo comercial para alegria de seus representantes.


Basicaente e tecnicamente falando o Techno era mais voltado para a pista de dança por ser mais acelerado que o House e uma certa ausência de vocais praticamente fundamentais no House mais isso começou a mudar apartir de 1996 com artistas como Underworld, Daft Punk, Robert Miles, The Crystal Method.

Em 1997, chegou a hora! O Techno invadiu a Europa e América, transformando, mais uma vez, suas paradas de sucesso.

Mais tivemos muitos outros estilos que surgiram no decorrer da década de 90, o Progressive House foi mais um deles, e embora os primeiros hits de House tenham sido consebidos por verdadeiros pioneiros, durante os anos 90 a cena foi tomada por produtores descartáveis de um hit só buscando um lugar nas paradas de sucesso. Isso tudo coincide com o surgimento ao Techno e ao Trance que comelaram a dar os primeiros passos em direção ao mainstream que neste instante surge uma geração de produtores decididos a resgatar o espírito dos produtores de House music e mesclar com tendências mais modernas. Grupo este determinado a um encontro com as raízes da House com essência mais profundas, com uma inteligência de usar arranjos do House com melodias do Trance surge o Progressive House que foi o bastante para artista como Leftfield, Faithless, Drum Club, Sasha e John Digweed


tomassem as paradas de sucesso e confirmando seu lugar como uma forte tendência de House music.

Mas o Trance é, mais ou menos, um produto característico dos anos 90 e é de fácil identificação, tendo como característica uma batida rápida que varia entre 140 a 145 BPM e geralmente começa um tanto calmo, de repente acelera, atinge um ápice e, depois, se acalma.

Mas, a cena dance européia mudou de tal forma que acabou resultando no próprio Trance! Na Alemanha, o Trance sempre teve lugar garantido entre os DJ's locais, fazendo com que eles levassem vantagem na evolução musical, transformando Berlim na capital do Trance.

Em meados de 1999 foi o ano em que o Trance que explodiu mundialmente como o som do Século XXI e é claro que a música Pop precisava adotar a sonoridade, o Trance vira pop, o Trance vira produto de venda e artistas como Alice Deejay,


Paul van Dik, ATB e Chicane criaram essa sonoridade que não desmerece a música que tem sonoridade alegre e melodias que todo mundo sai cantando, resumindo em poucas palavras a verdadeira música para tocar em rádio. Mas, a cena clubber européia mudou de tal forma que acabou resultando no próprio Trance! Na Alemanha, o Trance sempre teve lugar garantido entre os DJ's locais, fazendo eles ter vantagem na evolução musical, transformando Berlin como a capital do Trance.


Como de costume o Trance não fugiu de ser criado rótulos e dividiu-se em algumas variações, algumas delas foram chamadas de Hard Trance e Psy Trance como os mais representativos e é claro ambas se detestam.

Mas, qual é a diferença?

A diferença é

O Hard Trance


é um tipo de Trance bem diferente da era Alice Deejay: as batidas são MUITO MAIS FORTES num ponte até irritante e a melodia é bem simples e fácil de encaixar o Trance Pop, que você ouve nas Jovem Pans da vida, e que causa indignação a galera mais underground que tem um futuro

semelhante ao que ocorreu a House Music

Agora o Psy Trance


é algo realmente underground, vinda de lugares um pouco que curiosos como África do Sul e Israel.

Israel? Pois é quem pensa os caras não escutam músicas, mais a música eletrônica virou uma explosão sonora mundial. Alguns especialistas da House music classificam a musica do fim do mundo aonde

o BPM alucinante faz com que as chances de se transformar o Psy em algo comercial sejam mínimas.

Se classifica uma música totalmente psicodélica, é um mix de batidas e distorções, "filter sweeps" e toneladas de efeitos fazendo da música algo viajante.

Mas e o House?

O House também evoluía, não tão forte como o Techno mais graças aos Dj’s o House continuou sua eterna mutação tornando Underground e totalmente diferente retornando as suas raízes como Moloko, Basemment Jaxx, Eiffel 65 e Armand Van Helden


além de outros que marcaram a história como Avant Garden, Daft Punk, Gala,David Morales e Vengaboys.

Um dos mais melódicos estilos de música eletrônica é o Trip Hop, que veio após o surgimento do

Acid House no início dos anos 90, originário da Inglaterra costuma ser classificado como uma nova visão para a fusão de Jazz Soul Funk. Relativamente parecido com o Hip Hop americano mais com menos vocais, possui elementos de samplers de batidas com toques de Ambient em um clima viajante aonde vem o nome Trip. O Trip Hop, que reune elementos do Hip Hop tem toda uma ambientação teatral e são músicas para se ouvir no escuro e meditar...


A seqüência não para por ai, os seres humanos tem uma mania feia de querer classificar e enumerar tudo!

Com isso o rótulo não para por ai, o Deep House é mais uma criação dos Dj’s para separar o bom e velho House das porcarias que são feitas por artistas não tão gabaritados. O Deep é um House mais trabalhado e que nunca perde sua ligação com o modelo antigo, assim como o que fizeram com o Jungle e o Drum’n Bass o Deep House é mais lento , variando ente 120 a 124 BPM (Batidas Por Minutos) que nada mais nada menos que as batidas originais do famoso House de Chicago e conta com uma construção mais minimalista devido a seus poucos instrumentos além de um baixo estrondoso, hihats e o tradicional pianinho tente observar que os vocais não são opcionais, funcionando às vezes como um instrumento.

A origem deste desta vertente teria sido através do mago Marshall Jefferson que após se encher de Acid House resolveu injetar um pouco de Soul na música e o resultado foi um som que valoriza mais o ritmo e a dança diferente do Acid que pensava em hipnotizar as pessoas. Na época isso passou por despercebido mas em pleno século XXI é tão repleto como o Drum’n Bass e Electro e passou a ser adotado pelas vertentes moderninhas da moda e comportamento passando a ser uma cura para a barulheira dos rotulados irmãos Trance , Hard e Tribal House.

Deep House nada mais nada menos que é um som para se ouvir em casa, no trabalho ou na pista de dança.


Muitas outras vertentes foram surgindo, um universo de nomes fizeram da música algo infinito e inovador, nomes como Electro, Electro House, Tribal, Nu Disco, Indie Dance, Dubstep, entre variados outras milhares de opções poderiam ser citadas mais mais poucas foram tão destacadas nos tempos de hoje como o House, Deep, Tech House, Techno, Minimal Tech, Minimal e Progressive House.

Vertentes com muita procura nas principais casas noturnas e grandes festivais de música eletrônica pelo mundo a fora e batendo de frente com a cultura pop estipulado pelos grandes veículos de comunicação fazendo o House comercial um rótulo falso e de fácil comercialização.

Basicamente isso foi um resumo sobre o universo e criação da e-music, principalmente a House music e que esta em total fase de desenvolvimento, opiniões a parte ela está na mídia, ao alcance de qualquer pessoa, com o avanço da tecnologia, por meio de sites especializados e referencias para todos os gostos só basta seguir realmente o que realmente interessa para você, a música feita com conceito ou a musica feita para vender.

Viva a democracia e liberdade de criação!

Nenhum comentário:

Postar um comentário