segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Entrevista Thiago R


Projeto A.C.M.E: Quando e como foi seu contato com a música eletrônica e o que levou a escolher sua profissão?

Thiago R : Desde a infâcia sempre fui apreciador do bom e velho Rock, como bandas AC/DC, Black Sabbath, Lez Zepellin, etc... O que nos dias de hoje vejo o quanto isso me levou para o lado mais underground na coisa, pois me identifiquei muito. Mais meu primeiro contato com a musica elêtronica é bem recente, a cerca de pouco mais de 2 anos comecei a frequentar festas de musica eletrônica, e logo em seguida fui convidado por um amigo meu pra fazer o curso de dj da Aimec. Na época eu pensei... Ah vou fazer o curso pra tocar em algumas PVTs com a galera só de bricandeira, mais logo nas primeiras aulas ministradas pelo professor Dennis Rocha, vi o trabalho sério sendo feito em cima da coisa, e senti que a musica corria nas minhas veias. Desde de lá posso dizer que minha vida mudou muito, pois o que realmente me deixa feliz e faz bem é compartilhar coisas novas com o publico.


Projeto A.C.M.E: Quais foram suas maiores dificuldades no início?

Thiago R : Pra ser sincero com cerca de um ano e meio de carreira ainda me sinto no inicio... Mais o inicio mesmo, logo que você não tem base alguma, no meu caso que não conhecia ninguém da cena, conhecia poucos djs e produtores. Em alguns pontos chega a dar um certo medo, porque tem muita galera ralando muito por isso. Se você parar pra pensar a dificuldade que é pra entrar num mercado tão competitivo nos dias de hoje, num meio onde existem muitas vezes polêmicas e desigualdades, você pode acabar parando no caminho. Outra dificuldade enorme que se tem no início é a questão de palco, publico, leitura de pista, enfim... Se você trabalhar e acreditar no que ja faz e o que ainda pode fazer, ja é um bom caminho. O sucesso virá como consequência, assim como em qualquer meio ou trabalho.


Projeto A.C.M.E: Como produtor musical, como você avalia a música hoje e o que você absorve para suas próprias produções?

Thiago R : Sou formado em produção musical pela aimec, mais não possuo nenhuma track minha lançada. No momento em função de estar muito envolvido no trabalho e produção de eventos, o tempo acaba sendo um obstáculo, mais é o próximo foco, principalmente para o ano de 2012. A música de hoje esta em constante evolução. São inúmeros produtores lutando pelo mesmo objetivo, que é passar o espírito da coisa para o publico alvo.


Projeto A.C.M.E: Qual suas influências musicais?

Thiago R : Dennis Rocha, particularmente por seu método de ensino, por acreditar no que faz, e passar isso durante meu processo de aprendizado. Luiz Piu que sempre me ajudou muito desde o início, desde quando eu não tinha nenhuma base, e muitos outros DJs e amigos que tenho hoje nesse meio. Artistas que estudo, e acompanho com muita frequência seus trabalhos são Richie Hawtin (Um Deus), Ricardo Villalobos, Robert Babicz, Sven Vath, Popof, Peçanha, e por ai vem inúmeros nomes que posso citar aqui.


Projeto A.C.M.E: Estou começando agora na carreira de DJ ou produtor musical, qual conselho você me diria?

Thiago R : Diria uma frase do Dennis Rocha que li num blog. "Se você esta nisso por amor a música, não se corrompa! Mais se você esta nisso por imagem ou status, guarde o seu dinheiro para comprar um carro importado e poupe os ouvidos alheios". E é isso que eu tenho pra passar. Se você fizer as coisas com amor e acreditar vai dar certo. Com muito trabalho, foco e humildade as coisas começam a acontecer de forma natural, assim como tudo na vida.


Projeto A.C.M.E: Como você avalia a cultura da música eletrônica no Rio Grande do Sul hoje?

Thiago R : Analiso ela numa fase um tanto quanto polêmica. Onde existem muitas discussões onde aparecem as palavras "conceito" e "comercial". No meu ponto de vista cada um teu seu espaço. Tanto o lado mais underground quanto o mainstream. Basta você focar o seu publico alvo e trabalhar forte em cima. Também vejo uma galera começando a mexer os pauzinhos em diversos pontos do estado, querendo entrar no mercado, mostrar seu trabalho e mudar a coisa. Eu acho que tem muita coisa boa por vir num futuro próximo.


Projeto A.C.M.E: Thiago R nas pick ups é....

Thiago R : Um cara bem na sua, que baixa a cabeça e desconecta da face da terra. Um cara que faz um trabalho sério, faz o seu som e vive o seu mundo paralelo naquele momento. Um cara que ama fazer aquilo e compartilhar isso com a galera.

Projeto A.C.M.E: Thiago R na pista é...

Thiago R : Um cara bem chato pra música, mais quieto, que analisa tudo o tempo inteiro, que gosta de ir pra balada apreciar uma boa música e se divertir


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FREEDOM MUSIC 27.08.2011


Neste Sábado dia 27 de Agosto tem mais uma edição da FREEDOM MUSIC, projeto criado pelo DJ Fer Oliveira e que acontece no Elvis em Farroupilha, tem no line up os principais nomes da cena House e Techno no Estado. Os DJs Ander Oliveira, Daniel Crespi aquecem a festa e preparam a pista para Christie General e Gui Gasparotto os convidados da noite. A festa ainda conta com as imagens do VJ Leandro Gava.
Ingressos antecipados a venda 15 Reais Masculino e 10 reais Feminino
Valor do ingresso na hora fica 20 Masculino e 15 Feminino

Maiores informações
(54) -3412 2002



segunda-feira, 15 de agosto de 2011

E-Fryday no Curinga 19/08/2011


Dia 19 de Agosto de 2011 acontece mais uma edição da E-fryday no Curinga, no Line Up a presença de grandes nomes da cena Underground do ESTADO e que fazem sets incríveis
até o amanhecer nesta que é uma das pistas mais contagiantes da SERRA GAUCHA.
Line Up de peso com Ander Oliveira e os convidados, Lee Batista, Daniel Crespi, Luiz Piu, Christian General e Vj Doxxo.
O ingresso Feminino custa 10 Reais e o Masculino 20 Reais e voce encontra na hora.

Entrevista Vini Ferreira


Projeto A.C.M.E: Quando e como foi seu contato com a música eletrônica e o que levou a escolher sua profissão? 
Vini Ferreira: Tive contato com música desde muito pequeno, minha família toda é de músicos e compositores tradicionalistas, então todos os almoços de família viram balada! hahah já na música eletrônica tive meu primeiro contato com algumas fitas K7 que minha irmã ouvia na época, eu tinha uns 10 anos, Disco Music puro, anos 80 e também algo mais Dance Music tipo Ace Of Base. Quando eu tinha 13, 14 anos já fazia play lists de música eletronica de algumas festas de 15 anos e eventos da minha região, mas era outra pessoa que tocava. Aí, na minha escola estudava um dj das festinhas que rolavam, o meu brother Mateus B (que mora em curitiba mas é da minha cidade aqui no RS) mas a gente não se conhecia, eu sabia que ele já tocava e pedi pra ele me ensinar, ele me ensinou e to ae até hj!
Projeto A.C.M.E: Quais foram suas maiores dificuldades no início? 
Vini Ferreira: Eu era muito novo, esse pra mim foi o principal problema. Na época havia muitos djs do techno caindo para o house, eu tinha 15 anos e a galera toda tocava a mais tempo que eu, por ter pouca experiencia e nenhum suporte de agencia ou agentes perdi algumas oportunidades bacanas na época, mas que fazem parte do processo todo.
Projeto A.C.M.E: Como produtor musical, como você avalia a música hoje e o que você absorve para suas próprias produções? 
Vini Ferreira: A música ta mais original eu acho. Tem cada vez mais produtores, e cada vez coisas mais diferentes ou misturada com outros estilos, existe muita coisa boa no mercado, mas existe sim um boa parte de lixo! Respeito todos os estilos, mas tenho minhas preferências, produzo nos meus 2 projetos tudo que tiver afim. Música é como leitura, quanto mais referências tiver,mais opiniões diferentes, só tende a ter mais idéias cada vez mais legais.
Projeto A.C.M.E: Qual suas influências musicais?
Vini Ferreira: Eu ouço de tudo, procuro pegar um pouco de cada coisa, cada estilo,mantendo, na medida do possível, minha identidade e misturar numa só... a tentativa é valida! haha Essa semana sampleei uns discos de Duke Ellington e Mike Stern de jazz, longe de ser minha praia, mas o som inspira muito.

Projeto A.C.M.E: Estou começando agora na carreira de DJ ou produtor musical, qual conselho você me diria?

Vini Ferreira: Trabalhe muito! Muito mesmo! haha Foco no que se quer, assim terá uma chance no mercado. Escute todos os tipos de música, não se limite, eu acho bem importante.
Projeto A.C.M.E: Como você avalia a cultura da música eletrônica no Rio Grande do Sul hoje? 
Vini Ferreira: Falar de cultura é complicado, mas tem pessoas bem interessadas em fazer algo bom e atrativo, querendo, de alguma forma, fomentar o mercado. Trabalho numa escola onde o intuito é passar informação, educando a galera, educação essa que há 25 anos existe nos EUA, por exemplo. As vezes me surpreendo, as vezes me assusto. Mas de alguma maneira tem rolado alguns eventos bemm interessantes, com line gringo ou até djs pouco conhecidos na cena, mas privando uma música menos eclética e mais direta ao ponto.
Projeto A.C.M.E: Vini Ferreira nas pick ups é.... 
Vini Ferreira: Hiperativo hahaha me sinto a vontade é onde experimento tudo que faço, tanto tecnicas quanto tracks e analizo a reação das pessoas com a música.
Projeto A.C.M.E: Vini Ferreira na pista é... 
Vini Ferreira: Observador... é bom analizar todos os aspectos do lugar.
Setlist 
1) Teengirl Fantasy - Cheaters (John Talabot's Classic Vocal Refix) 
2) Futute Force - Pushin' a Rush on Me (Vini Ferreira Dub Rework) 
3) Vini Ferreira - Facts (Original Mix) 
4) Eats Everything - Entrance Song (Original Mix) 
5) Jamie Jones, Hot Natured & Lee Foss feat. Ali Love - Forward Motion (Original Mix) 
6) Vini Ferreira - 305 Am (Original Mix) 
7) Stimming - After Leight (Original Mix)
8) Vini Ferreira - Muleke Style (Fernando Tessis Remix) 
9) Gabriele Baldi - All I Want (Original Mix) 
10)Olene Kadar Feat. D-low - Baby Keep It Up (Pooley's Main Mix) 
11)Peddy & Vladimir Corbin Feat. SackJo22 - Sinner City (Dapayk Remix) 
12)Justin Faust - Girl Talk (Gloves Remix) 
saiba mais de VINI FERREIRA em
www.twitter.com/vini_ferreira
www.soundcloud.com/viniferreira

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Entrevista Luiz Piu


Projeto A.C.M.E: Quando e como foi seu contato com a música eletrônica e o que levou a escolher sua profissão?
Meu contato com a e-music veio a muitos anos atras, eu tinha 16 anos quando fui na minha primeira festa eletronica de verdade, frequentava as festas em Porto Alegre como, Fulltronic, as próprias festas do Mixbazar no Cais do Porto, fim de Século, entre outras raras que aconteciam na época. Desde entao virei frequentador e admirador da musica eletronica. Somente no final de 2008 tive a oportunidade e também a curiosidade de entender mais a fundo, de como funcionavam os aparelhos, o que envolvia toda aquela magia que sentia na pista, foi onde procurei um amigo de SP DJ Mystical, acompanhei ele em muitas festas, ele sempre tocando com discos e controladoras, entao fiz um breve curso com ele da discotecagem ate produçao, embora nao tenha me aprofundado muito, aquilo gerou uma enorme vontade de aprender mais e mais, no inicio de 2009 fiz o curso de DJ no Poabeat em Porto Alegre, por onde passaram como instrutores o DJ Marcelo Nunes, Rodrigo Ayala e Márcio TPS. Após concluir o curso fiz um curso particular de tecnicas de mixagem avançado com Márcio TPS, entao dei inicio as primeiras aparições como aspirante a DJ, no final de 2009 foi criado o núcleo da Aimec no RS em POA, e abriram vagas para o curso em uma turma que teria na Save Club, nao pensei duas vezes e fui me aprimorar, pois embora depois de 3 cursos já realizados nao me sentia confiante e nem conhecedor de tudo que envolvia a e-music, como controladoras, vinil e aparelhagens, enfim, entrei a fundo no curso e me formei nessa primeira turma, foi onde realmente tudo se concretizou, me senti confiante de seguir a fundo como DJ. E nao estando contente me escrevi para o curso de produção musical na própria Aimec com o professor Cesar Funk fiz 80% do curso e nao consegui concluir devido a viagens que tive que fazer, entao no inicio de 2011 fiz mais um intensivo na escola para realmente aprender como produzir e editar as tracks que uso.

Projeto A.C.M.E: Quais foram suas maiores dificuldades no início?
As maiores dificuldades foram de conciliar meu trabalho como designer de calçados, os cursos e principalmente a entrada no mercado, mas felizmente consegui oportunidades, pessoas que viram meu esforço e vontade e me abriram espaço, uma dessas que nao posso deixar de citar, foi o DJ Jeff Oliver, que apostou e acreditou em mim e me chamou uma vez para tocar no Alternativ-E, e depois dessa data toquei inúmeras outras vezes la, onde pude aprender muitas coisas como feeling de pista e obstáculos que passaria a enfrentar desde entao, como tocar com CDJs 100 ao mais moderno no momento, diversos mixers, entre outros.

Projeto A.C.M.E: Como produtor musical, como você avalia a música hoje e o que você absorve para suas próprias produções?
Eu avalio a musica de forma simples e complexa ao mesmo tempo, uma boa musica pra mim tem que ser completa, com todos elementos em perfeita harmonia e completa, com grooves marcantes, melodias que interagem com o publico e elementos minimalisticos que sou apaixonado. Hoje com as facilidades dos softwares como Ableton podemos dar um brilho a mais nas musicas que gostamos, colocando muitas vezes elementos e melodias que nelas antes nao existiam, mesclando os generos musicais e criando uma vibe que vai no mínimo surpreender a pista. Nao produzo tracks para serem vendidas ate pelo motivo de nao me achar preparado para isso, precisaria montar uma bela estrutura para seguir com minhas produções e assim colocar elas no mercado, me atenho em criar meus loops de baterias, pads, e reeditar algumas tracks para sempre tentar criar uma expectativa no publico mais antenado.

Projeto A.C.M.E: Qual suas influências musicais?
O que posso dizer a respeito de minhas influencias musicas 'e que nao tenho nenhuma influencia..heheeh, eu sou muito ecléctico com meu gosto musical, escuto desde heavy metal melódico, blues, jazz, rock e por ai vai. Na eletronica a mesma coisa, desde deep house a techno industrial, nao costumo seguir nenhum produtor em especial, e sim sempre tentar achar novos super talentos que diariamente lançam suas tracks nao somente em sites como Beatport, Trackitdown, entre outros.

Projeto A.C.M.E: Estou começando agora na carreira de DJ ou produtor musical, qual conselho você me diria?
Seja forte amigo, acredite no que voce 'e capaz, no que ama, batalhe para isso, faça sua cena, contatos, amigos, e acima de tudo seja integro com os outros e consigo mesmo.

Projeto A.C.M.E: Como você avalia a cultura da música eletrônica no Rio Grande do Sul hoje?
Em poucas palavras, eu acho deprimente, poucas regiões contam com profissionais que incentivam e levam ao publico a informação correta. Mas ao mesmo tempo me orgulho, pois estas regiões como citei sao os melhores lugares para se tocar, onde existe amizade, respeito e admiração nao somente pelo artista mas sim pela musica e tudo que a engloba.

Projeto A.C.M.E: Luiz Piu nas pick ups é....
A pessoa mais feliz do mundo, ou diria do universo, pois consigo me desligar de tudo e ir para um mundo onde me conecto comigo mesmo.
Projeto A.C.M.E: Luiz Piu na pista é...
Um admirador, observador e amante compulsivo da musica, por favor, nao venham com interrogatorios quando eu estiver na frente das caixas. "Fale menos, dance mais" .... hehehehhe


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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Galera, vamos voltar com novidades....aguardem...